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Como Comprovar Horas Extras Não Pagas? 

Como Comprovar Horas Extras Não Pagas? 

Como Comprovar Horas Extras Não Pagas? Você cumpre horas além do combinado todos os dias. Fica depois do expediente, atende ligações fora do horário, entrega mais do que o combinado. 
Mesmo assim, na folha de pagamento, nada muda. Nenhuma hora extra, nenhum adicional. 

Trabalha mais, mas não recebe nada a mais
Essa é a realidade de muitos trabalhadores: a empresa exige, mas não paga. 

Se essa é a sua situação, saiba que existem formas de comprovar as horas extras e exigir o que é seu. 

Neste artigo, você vai entender quais provas pode reunir, o que fazer quando a empresa se recusa a pagar e como agir para garantir seus direitos

O que são horas extras

Antes de mais nada, é importante entender o conceito: 
Horas extras representam todo o período trabalhado além da jornada contratada que, em regra, é de 8 horas diárias e 44 horas semanais

Sempre que você ultrapassa esses limites, tem direito a receber a mais, com acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal (ou conforme previsão da convenção coletiva da sua categoria). 

Quais provas servem para comprovar horas extras? 

Muita gente acredita que apenas testemunhas resolve mas, na verdade, você pode usar diversos tipos de prova
Principalmente nos casos em que a empresa tenta ocultar a realidade da jornada, alternativas são essenciais. 

Veja abaixo as principais formas de comprovar as horas extras: 

1. Registro de ponto 

Quando a empresa utiliza controle de ponto eletrônico ou manual, os espelhos de ponto fornecem prova objetiva. 
Se estiverem corretos, eles mostram a quantidade real de horas extras. 

Por outro lado, se houver manipulação nos registros, você poderá utilizar provas alternativas para fortalecer seu caso. 

2. Testemunhas 

Colegas de trabalho que acompanharam sua rotina podem confirmar que você fazia horas extras regularmente. 
Embora muitos trabalhadores tenham receio de testemunhar, uma boa orientação jurídica facilita esse processo, garantindo mais segurança a quem colabora. 

3. Mensagens, e-mails e ligações 

Conversas de WhatsApp, e-mails enviados fora do expediente e ligações de trabalho em horários irregulares funcionam como provas muito fortes

Esses registros demonstram, de maneira clara, que a jornada ultrapassava o horário contratado. 

4. Acesso a sistemas e login em plataformas 

Se sua atividade exige login em sistemas, plataformas ou programas internos, os horários de acesso ajudam a comprovar o tempo de trabalho

Além disso, relatórios de envio de e-mails e movimentações em plataformas reforçam a extensão da jornada. 

5. Comprovantes de transporte ou refeição 

Notas de transporte fornecido pela empresa ou comprovantes de refeições feitas após o expediente também servem como indícios de que o trabalho ia além do esperado. 

Portanto, toda evidência deve ser bem guardada. 

E se a empresa não quiser apresentar os controles de ponto? 

Se a empresa tiver 20 funcionários ou mais, ela deve manter o controle de jornada e não apresentar isso ao juiz, o tribunal entende que a jornada contada com provas pelo trabalhador é verdadeira. 

Assim, você não precisa se preocupar caso a empresa esconda ou omita o ponto em empresas grandes. 

Se a empresa não tiver 20 ou mais funcionários, você poderá utilizar os outros meios de prova como sua aliada. 
Com provas complementares, é possível reverter a situação a seu favor. 

Como agir se suas horas extras não foram pagas? 

Se você identificou que está trabalhando a mais sem receber, é essencial agir estrategicamente: 

  1. Primeiramente, organize todas as provas disponíveis, como mensagens, prints, relatórios e testemunhas; 
  1. Depois, procure um advogado trabalhista que possa orientar e montar a melhor estratégia para o seu caso; 

Fazer horas extras sem receber o valor correspondente não pode ser tratado como normalidade
O empregador que exige jornada maior deve pagar pelas horas a mais, respeitando o que a lei determina. 

Se você vive essa situação, não fique calado. 

Procure um advogado trabalhista da sua confiança. 
Cada caso é único e merece atenção especializada. 

Pedro Rafael de Moura Meireles 
Advogado Trabalhista desde 2004 

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